Que as molas para pilates são peças fundamentais na execução do método, todos os profissionais da área já sabem. No entanto, muitos têm dúvidas sobre questões como qualidade, segurança, desgaste e o que fazer para prolongar a vida útil.
Para ajudar você com essas questões, elaboramos uma listinha. Nela você encontrará as respostas que procura para sanar muitas das suas dúvidas.
Confira!
1. Qualidade do material
Quando você for procurar por molas para pilates, irá se deparar com algumas alternativas. Mas você conhece as principais diferenças entre elas? Sabe escolher?
Se o quesito qualidade do material pesa para você, leia atentamente este item. Aqui vamos abordar duas opções: a que consideramos a de melhor qualidade e a que é a mais popular, e que provavelmente você já conhece.
E-coat
Molas para pilates com revestimento e-coat não são as mais comuns de se encontrar no mercado. Se você não as reconheceu pelo nome, são aquelas pretinhas.
De acordo com o profissional Diego Bitencourt dos Passos, que trabalha com atendimento e gerenciamento de assistência técnica em equipamentos de pilates há seis anos, as características das molas e-coat as tornam superiores a outros modelos.
Ele explica que o processo e-coat é isento de níquel, um elemento perigoso à saúde, por ser um metal pesado.
Além disso, essas molas contam com proteção contra oxidação e ferrugem. Isso ocorre devido ao sistema de aplicação da pintura por eletrodeposição e a imersão à base d’água. Para se ter uma ideia, esse processo é utilizado na indústria automotiva para acabamentos de alta proteção.
Outras vantagens das molas para pilates e-coat, segundo o profissional, são a tecnologia de ponta sem impacto ambiental, com melhor perfeição estética, uniformidade e penetração em todas as partes da peça.
A diferença entre molas e-coat e outros modelos também é notada por instrutores de pilates, mesmo sem um conhecimento mais técnico. É o caso de Daniele Tavares Martins, dona do espaço Dani Tavares Studio Pilates.
Ela já utilizou outros tipos de molas, então pôde compará-las. Conforme relata, a diferença é perceptível, e seus alunos também conseguem perceber.
Daniele diz que sente mais segurança e firmeza nas molas para pilates e-coat, e que isso permite que ela possa trabalhar com seus alunos sem preocupação.
“As molas são excelentes. Um amigo engenheiro analisou e disse que são de ótima qualidade. Inclusive, a opinião dele foi determinante para a compra”, revela.
Devido à superioridade das molas para pilates e-coat, nós aqui da Kauffer hoje só utilizamos esse modelo em todos os equipamentos de pilates que produzimos.
Niqueladas
Molas para pilates niqueladas são as mais comuns de se encontrar no mercado. Você provavelmente já as utilizou em algum momento. Elas possuem uma cor metálica.
Embora essas molas também apresentem uma proteção contra corrosão, a alta exposição ao material de que são compostas pode ser prejudicial à saúde, principalmente se houver contato excessivo.
Pensando também em sustentabilidade, o níquel é danoso ao meio-ambiente. Se você utiliza molas com esse material, na hora de descartá-las deverá buscar locais que reciclem produtos com esse tipo de matéria-prima.
2. Formas de prendê-las aos equipamentos
Outro aspecto que muda de uma mola para outra é a forma como ela se prende aos equipamentos de pilates. Algumas possuem ganchos, outras ponteiras e outras olhais. É possível também que a mola seja híbrida.
Segundo o profissional Passos, quando uma mola possui um gancho na ponta, há sempre o risco de que ela escape, podendo até ferir quem a estiver manipulando. Olhais são opções mais seguras, pois são argolas totalmente fechadas. Uma vez presas ao aparelho, não escapam mais.
Uma outra alternativa segura é a ponteira. É como um parafuso que se encaixa em espaços no aparelho já feitos para recebê-la. Uma vez encaixada, não solta mais.
Aqui na Kauffer, nas molas para pilates em geral, nós utilizamos os olhais. No equipamento Reformer nós optamos por uma alternativa híbrida: olhais em uma ponta e ponteira na outra. Verificamos que dessa forma a troca de molas ficaria mais funcional e igualmente segura.
3. Desgaste
As molas para pilates têm um tempo de vida útil, que varia conforme a frequência de uso e o tipo de exercício para o qual ela é empregada. Em geral, os sinais de fadiga começam a aparecer depois de 18 a 24 meses de uso.
Segundo Passos, é possível notá-los quando aparecem espaçamentos entre as espiras da mola e quando há perda de resiliência.
Essa perda é a capacidade de um material absorver ou reagir à energia mecânica em regime elástico por unidade de volume e readquirir a forma original quando retirada a carga que provocou a deformação.
“É bastante comum proprietários de studios não perceberem essa situação, pelo contato diário com essas molas. Mas coloco aqui um alerta: novos clientes, que provém de outros studio de pilates, poderão perceber esta diferença”, garante Passos.
Em molas niqueladas, um outro indicativo de que já ocorreu o desgaste é quando elas começam a oxidar. É possível notar que em alguns pontos a mola fica marrom. Quando isso ocorre, é necessário fazer a substituição.
4. Rodízio
Uma forma de prolongar um pouco mais a vida útil das molas para pilates é realizando um rodízio ou uso alternado. Esta técnica pode ser aplicada a molas que não são utilizadas em par, como nos equipamentos Step Chair e Reformer.
Nesses equipamentos, o emprego do rodízio não compromete a essência da prática do método.
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